Quem sou?

Sou um jovem nem tão jovem assim, na casa dos 30-35 anos. E como todo bom JPBF (Jovem Pobre Beta Feio) venho da camada mais pobre da sociedade, filho de pais semianalfabetos que trabalhavam dia após dia apenas para a subsistência da família, mas que acreditavam que a educação era o futuro para os filhos, e não mediram esforços para tal. Mas quando se tem uma mentalidade chimpa, só boa vontade dos pais não é suficiente. Há uns 9 anos atrás convenci minha família a entrar em um negócio, eu jovem, sem qualquer experiência fui iludido fácil por uma vendedora de franquias, e meus pais investiram suas economias acreditando no filho "prodígio".

                                                                                                          Eu falido! Cortesia da IA do Bing.
 

Deu ruim! o negócio não durou 5 meses em pé, saí completamente endividado, em depressão, e com o nome sujo em todos os lugares possíveis. Pois na tentativa de salvar o negócio, fiz dívidas, deixei de pagar aluguel, fornecedores e etc... Nessa fase eu tinha certeza que não ia viver por muito tempo, todos os dias fazia planos suicidas, pesquisava formas indolor de tirar a própria vida, foi um caos. Não sei exatamente como, mas nessa época acabei me deparando com o blog do Pobreta (Vida ruim de Pobre), logo me identifiquei com aqueles textos, e graças a ele e outros blogs aqui da blogosfera de finanças (Viver de Renda, Mestre dos Centavos, Corey...) fui me convencendo de que a saída para um JPBF era alcançar a IF (Independência Financeira), e que isso era possível. Um dia criei coragem, saí do quarto, elaborei um currículo e decidi tentar a vida mais uma vez. 

Demorei uns 3 anos para me recompor e ter uma vida mais ou menos sociável, arrumei um subemprego, o bastante para pagar as contas e entrei em uma faculdade (uma Uniesquina da vida). Escolhi Eng. Civil, em parte influenciado por este post do Pobreta. 

Até final do ano passado eu estava cheio de planos, pois ia terminar a faculdade neste ano e dar outros rumos para a minha vida, mas o ex-presidiário ganhou? as eleições e abalou muito o mercado que eu pretendia entrar (eu não ia exercer minha profissão). Nesse exato momento ainda tá muito nebuloso, não conheço a fundo o mercado de trabalho na Engenharia Civil, talvez o Engenheiro Tardio possa me dar umas dicas de como trilhar nesse caminho. Mas seja lá como for, o objetivo de alcançar a IF não muda, e no próximo post vou detalhar o meu plano para se chegar lá.

Abraços!

Proximo post:

O Plano